sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É possível emagrecer comendo?

Parece impossível comer emagrecendo, mas alguns cientistas americanos têm proposto que cada alimento possui sua densidade energética, ou seja, alguns alimentos são ricos em água na sua composição, como a abobrinha, o pepino e o chuchu. Ao colocá-los no cardápio, você pode comer mais, ficar saciado e ingerir menos quantidade de calorias, como gorduras.

Com o objetivo de reduzir os índices de obesidade, os Estados Unidos optaram por trocar o modelo da pirâmide alimentar pelo prato, com o objetivo de facilitar o entendimento da população geral. Assim, o prato é dividido em quatro partes, onde frutas e vegetais ocupam metade do espaço e a outra metade pertence aos grãos e proteínas. À direita, um copo lembra a importância dos laticínios na dieta.

A proposta de criar um guia alimentar é orientar e estimular escolhas saudáveis,  ajudando na prevenção de doenças crônicas, principalmente as relacionadas à obesidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, em 2015, serão 700 milhões de obesos em todo o mundo. No Brasil, metade da população está acima do peso e 15% dos adultos são obesos, segundo dados recentes do Ministério da Saúde.

Em relação à gordura saturada, os brasileiros exageram. Uma família de quatro pessoas consome por mês três latas e meia de óleo. Se esta família reduzisse esta quantidade para 1 lata de óleo por mês, cada um deixaria de ingerir 112 calorias por dia. Em dois meses, essa mudança resultaria em quase 2 quilos a menos na balança para cada indivíduo.

Usar o prato como modelo de dieta balanceada é uma proposta de alimentação balanceada O ideal no Brasil seria montar um prato em que metade fosse reservada aos vegetais, um quarto a uma porção pequena de carne magra e o quarto restante a dupla: arroz com feijão.

Esta seria uma maneira de controlar os lanches ricos em carboidratos refinados. Pois, estes alimentos elevam os níveis de açúcar no sangue e aumentam a produção de insulina, o hormônio que coloca a glicose dentro das células. Com a insulina elevada, o organismo começa a armazenar gordura, principalmente na barriga.

Outra preocupação é a ingesta de sódio diária na comida dos brasileiros e para evitar isto o Ministério da Saúde  reduziu a quantidade deste ingrediente em alguns alimentos, como massas instantâneas, pães e bisnaguinhas. A quantidade diária de sódio disponível nos domicílios do país hoje é de 4,5 gramas, mais que o dobro do limite estipulado pela OMS, de 2 gramas.

Desde 2006, foi proposto um Guia Alimentar para a População Brasileira, que indica as seguintes porções diárias: 

 Grupos Alimentares
 Porções Recomendadas
 Cereais, raízes e derivados
 6
 Feijões
 3
 Frutas
 3
 Legumes e verduras
 3
 Leite e derivados
 3
 Carnes e ovos
 1
 Óleos, gorduras e sementes oleaginosas
 1
 Açúcares e doces
 1

            Outra descoberta interessante seria a de que a luminosidade interferiria no sono dos animais, fazendo com que os mesmos acordassem mais a noite para comer. Isso, por sua vez, contribuiria para a obesidade.

De acordo com este estudo, após oito semanas, os animais expostos à claridade tiveram um aumento 50% maior em seu peso, quando comparados aos demais. Embora não se conheça as razões para esta associação, podem-se sugerir algumas hipóteses.  O ganho de peso observado no grupo submetido à interferência da luz, mesmo nos roedores que não se alimentavam no meio da madrugada.
Nesse caso, os cientistas acreditam que o ambiente mais iluminado altera o metabolismo dos animais e humanos, podendo interferir na produção de substâncias que favoreçam um maior acúmulo de gordura na região abdominal. Além da elevação nas taxas de glicose, colesterol e pressão arterial. Para as pessoas que desejam se manter em forma, o melhor é apostar na escuridão na hora de dormir, na ingesta de alimentos com pouca densidade energética  e aplicar no seu dia-a-dia um guia de alimentação saudável.

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