sexta-feira, 27 de abril de 2012

Diabetes e o intestino


Diabetes e o intestino


Sabemos  hoje que o diabetes é uma doença crônica  e que vem se tornando cada vez mais comum em nosso dia a dia. Para definirmos o diabetes tipo 2, ou não insulino-dependente, devemos considerar que neste quadro há uma diminuição na produção de insulina pelo pâncreas. Com isso, temos menos insulina para colocar a glicose dentro das células.



Durante a digestão, quando o alimento chega ao intestino, ocorre a liberação de substâncias conhecidas como incretinas. Elas agem estimulando a liberação de insulina pelo pâncreas, auxiliando a entrada de glicose nas células e evitando o aumento de açúcar no sangue. A incretina mais importante que conhecemos é chamada de GLP-1 (Glucagon like peptide1).



A GLP-1 só é produzida após a ingestão de algum alimento e controla os níveis de açúcar após uma refeição. Um aumento da glicose pós-prandial pode significar descontrole ou dificuldade da ação da GLP-1, que se observa no indivíduo com diabetes.



            Sabe-se que a hiperglicemia principalmente após refeição é uma causa independente de risco de doença cardiovascular . Por isso, recentemente, foi iniciado o uso de medicações de ação similar ao GLP-1 para tratamento do diabetes. Pelo fato destas drogas reduzirem o esvaziamento gástrico, entre outras funções, tem se observado nestes pacientes com obesidade e diabetes, além de controle do açúcar, uma redução de peso.